quinta-feira, 13 de março de 2014

carta de um suicídio



Abrir mão de coisas é apenas uma escolha. Abrir mão de si mesma é burrice. 
Quando as nossas escolhas nos tornam refém de uma vida que você não queria ter, não quer dizer que acabou. Tudo pode ser um recomeço. Eu não me vejo mais no espelho. Não faço mais nada do que eu gosto. E ainda sim estou aqui. 

Eu desde sempre escolhi amar. A palavra soa bonito, na teoria é perfeita... na prática: desastre total. O amor sempre me moveu. Sempre escolhi com o coração. Sempre escolhi o que me fazia sorrir por um dia, mesmo sem a certeza de que aquilo seria sempre sorrisos. Hoje eu parei de sorrir. Hoje eu morri por dentro. Hoje eu cometi um suicídio interno. É preciso morrer por dentro algumas vezes para conseguir nascer, novo, limpo... e ai então recomeçar. 

Chegar faz parte e partir, também...







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